domingo, 30 de outubro de 2011


Brasil deve fechar 2011 como a sexta maior economia do mundo


Projeções da EIU colocam o País à frente do Reino Unido na lista das maiores economias globais

iG São Paulo | 30/10/2011 12:10


Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a consultoria estima que o PIB brasileiro chegue a US$ 2,44 trilhões em 2011, contra US$ 2,41 trilhões do Reino Unido.

Com isso, o Brasil assume a sexta posição na lista de maiores economias do mundo.

Em 2010, o País já havia saltado para a sétima colocação, ao superar a Itália na lista.

De acordo com o jornal, em 2013, entretanto, a Índia tomará o Brasil a sexta posição, mas, em 2014, o País retoma a colocação, ao ultrapassar a França, no ano da Copa do Mundo.

A EIU estima que, até o fim da década, o PIB brasileiro será maior que de todos os países europeus.

domingo, 23 de outubro de 2011


INSS acionará motoristas por acidentes com vítimas


                                                INSS

O INSS decidiu processar judicialmente os motoristas responsáveis por acidentes de trânsito cujas vítimas são assistidas pela Previdência Social.
O objetivo do INSS é obrigar os motoristas relapsos a devolver à Previdência as verbas que bancam pensões por morte, aposentadorias por invalidez e o auxílio acidente.
A iniciativa é inédita. Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Mauro Luciano Hauschild (foto), diz que as primeiras ações serão ajuizadas já nesta semana.
Mauro Hauschild afirma que serão processadas “pessoas que dirigem embriagadas, em altíssima velocidade, com seus carros importados, de cifras milionárias.”
Gente que, nas suas palavras, dirige automóveis “sem compromisso e sem responsabilidade.”
Motoristas que “acabam por matar trabalhadores nas estradas e paradas de ônibus.”
O mandachuva do INSS anunciou a novidade num seminário sobre prevenção de acidentes de trabalho promovido pelo TST.
As declarações de Mauro Hauschild foram reproduzidas em notícia veiculada no site do Tribunal Superior do Trabalho. Pode ser lida aqui.
Ele explicou que os processos contra motoristas seguirão a mesma linha das ações que o INSS costuma abrir contra empresas culpadas por acidentes de trabalho.
Chama-se “ação regressiva”. Serve para que o INSS recupere o dinheiro que custeia o socorro aos acidentados no trabalho.
Está prevista no artigo 120 da lei 8213, de 1991. Anota o seguinte: “Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho…”
“[…] A Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.”
O INSS avalia que o preceito legal que permite alcançar as empresas relapsas com seus trabalhadores pode ser estendido aos causadores de acidentes de trânsito.
Nos dois casos (trabalho e trânsito), imagina Mauro Hauschild, as ações regressivas devem produzir uma redução no número de acidentes.
Assim como os maus patrões, ela afirma, também os motoristas inconsequentes têm de “indenizar” o Estado.
Não se trata, na visão do presidente do INSS, de ressarciar apenas a Previdência, “mas os milhões de trabalhadores que contribuem” para o seu financiamento.
Ele realçou que são essas contribuições que pagam “os benefícios das vítimas de acidentes”.
Por esse raciocínio, o dinheiro que custeia as pensões e aposentadorias por morte ou invalidez decorrentes de acidentes pertence a “todos os trabalhadores”.
provocadas em É dinheiro, disse Mauro Hauschild dos tra para o fundo, pois quem paga os benefícios das vítimas de acidentes são todos os trabalhadores, com a sua contribuição”.
Hauschild lembrou que “é do fundo que saem as pensões por morte, aposentadorias por invalidez e o auxílio acidente”.
Resta agora saber se o Judiciário aceitará a tese do INSS segundo a qual a lei que permite acionar empresas pode ser aplicada, por analogia, contra motoristas.
FONTE: Folha online

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


Dilma promete 'bolsa verde' 

para 73 mil famílias até o fim 

do mandato




DIOGO ALCÂNTARA
Direto de Brasília
A presidente Dilma Rousseff prometeu na manhã desta segunda-feira, em seu programa de rádio semanal Café com a Presidenta, que o programa Bolsa Verde será estendido a 73 mil famílias até o final de seu mandato.
Lançado em Manaus na semana passada, o Bolsa Verde faz parte do Plano Brasil sem Miséria e incentiva extrativistas da região a preservar a floresta em troca de uma bolsa de R$ 300 paga a cada três meses.
"O programa faz o casamento da geração da renda com a preservação ambiental, porque ele vai combinar essas duas coisas para que o país continue crescendo, sempre de forma sustentável", disse a presidente.
Hoje, o programa atende 3,5 mil extrativistas da região norte e a meta do governo é de que o plano alcance 18 mil famílias até o fim do ano. Atualmente, cerca de 2,65 milhões de brasileiros vivem em situação de extrema pobreza na região, a maioria na zona rural.
Dilma defendeu os programas de transferência de renda e lembrou que foram os programas sociais os responsáveis pela expansão da classe média brasileira. "Foi com políticas sociais como estas que 40 milhões de brasileiros foram elevados à classe média nos últimos anos. Estamos no caminho certo, mostrando que a distribuição de renda é um dos motores do crescimento da economia. Distribuir renda é também uma das melhores políticas para combater a crise econômica mundial', disse.
A presidente gravou o programa de rádio antes de embarcar para Europa, onde participará de uma Cúpula Brasil-União Europeia, além de encontros bilaterais com o governo Belga em Bruxelas. Em seguida, Dilma segue para a Bulgária, onde visitará a cidade de Gabrovo, terra natal de seu pai, Pedro Rousseff. A viagem terminará na Turquia, onde a presidente terá encontros oficiais na capital, Ancara.




Especial para Terra