terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Qual a relação entre Taiwan e a China continental? (Divulgação: Painel do Professor Paim)

sábado, 1 de dezembro de 2018

Iornais de Taiwan (Painel do Cofonel Paim)

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A "evolução" do Sistema de Seguridade Social Brasileiro


Raphael Craveiro, Advogado
Publicado por Raphael Craveiro
O Sistema de Seguridade Social nasceu da necessidade de o Estado proteger os indivíduos dos riscos sociais e dos eventos que pudessem causar dificuldades ou impedimentos de garantir sua própria subsistência através do seu trabalho, sendo uma das funções primordiais do Estado Contemporâneo.[1]
O Brasil estabeleceu regras de caráter geral em matéria de previdência social apenas no início do Século XX.[2] Essa demora foi provocada por dois motivos principais: o atraso do Brasil em termo de regimes políticos e a peculiar relação entre o Estado e a sociedade civil.[3]
Daniel Machado Rocha em sua obra “Direitos Fundamentais, Democracia e Cláusulas Pétreas”, destaca ainda que os partidos políticos brasileiros eram regionais e oligárquicos, arraigados no modelo de clientelismo rural e que inexistiam camadas médias da população brasileira engajadas politicamente, o que inviabilizava a formação e atuação de uma sociedade civil organizada e politicamente ativa.
No ano de 1923, era publicada e entrava em vigor a Lei Eloy Chaves que inseriu no ordenamento pátrio um verdadeiro sistema de previdência social, tendo acolhido os princípios do caráter contributivo e do limite de idade dos sistemas previdenciários. Esta lei criou as Caixas de Aposentadoria e Pensões nas empresas de estradas de ferro, mantido através das contribuições dos trabalhadores e garantia a eles aposentadoria e pensão, em caso de morte, aos seus dependentes, assistência médica e desconto em remédios.[4]
No ano de 1930, após apenas sete anos de sua institucionalização, a previdência nacional sofria seu primeiro golpe, quando o então presidente Getúlio Vargas suspendeu pelo período de seis meses o deferimento de todas as aposentadorias, motivado por denúncias de inúmeras fraudes e corrupção.
A década de 30 do Século passado, apesar da primeira crise apontada acima, trouxe importantes transformações no âmbito dos Direitos Sociais. A Constituição de 1934 trouxe pela primeira vez um capítulo que tratava especificamente sobre a ordem econômica e social, atribuindo ainda deveres para o Estado[5]. Esses benefícios seriam custeados por meio de contribuição dos trabalhadores, em conjunto com os empregadores e do Poder Público.
Maria Luiza Amaral Rizotti, em seu estudo “A construção do sistema de proteção social no Brasil: avanços e retrocessos na legislação social” defende que os benefícios trazidos neste texto constitucional “além de manifestamente assistencialistas, eram correntemente utilizadas como instrumentos de controle e repressão das reivindicações por melhores condições de vida promovidas por segmentos organizados da classe trabalhadora”[6]
No ano de 1937, apenas três anos após sua entrada em vigor, aConstituição de 1934 foi retirada do nosso ordenamento, por oportunidade do golpe de Getúlio Vargas que deu início ao período conhecido como “Estado Novo”, promulgando uma nova Constituição. A nova Carta Magnatrouxe consigo um enorme retrocesso para os direitos sociais, com diminuição do direito à educação, além de o Estado ter aumentado o seu controle sobre os sindicatos e ter criado a competência dos governos regionais e locais na atuação de políticas sociais. Tais medidas, segundo Maria Luiza Amaral Rizotti resultaram “em uma grande centralização de ações ao ponto de restar aos municípios tão somente a administração de cemitérios, restando como alternativa legítima para manifestação das demandas populares somente as ligas de bairros”[7]
Do fim do Estado Novo até o Golpe Militar de 1964 predominou em nosso país a política populista, especialmente no que tange aos Direitos Sociais trazidos pela Constituição de 1946, que trouxe mudanças quanto a Ordem Econômica e Social, ampliando o entendimento de que o Estado era protagonista na busca do desenvolvimento econômico e da justiça social, que deveriam caminhar em conjunto.
Valioso o entendimento de Maria Luiza Amaral Rizotti, segundo o qual “ao analisarmos as características fundamentais dos governos populistas, compreendemos o motivo pelo qual estes governos apresentavam dificuldade na incorporação efetiva das reivindicações populares de maior profundidade. Isto se devia, fundamentalmente, ao fato de que no contexto do populismo, a ação política institucional orientava-se pela expansão pontual de benefícios sociais, sem que tal expansão consistisse realmente no reconhecimento de novos direitos sociais, ou sequer no estabelecimento de políticas duradouras. Assim, se por um lado a instituição de novos benefícios na legislação social da época constituía-se padrão de manejo da questão social pelo Estado Democrático - até mesmo contribuindo essencialmente para sua legitimação - por outro, não assegurava a transição para uma legislação social renovada no país, reforçando o caráter seletivo pelo qual havia se caracterizado historicamente o conjunto das políticas sociais brasileiras”[8]
No final das contas, embora superasse a tradicional resposta da força repressiva para as demandas sociais da população, a forma de tratamento da questão social pelos governos democráticos populistas, veio acrescentar-lhe uma das características determinantes da questão social no Brasil, a saber, o caráter corporativo da expansão destes em nosso país. Devemos ressaltar, porém, que tal característica não surgiu nas políticas sociais brasileiras a partir do período populista, estes remontam ao período da ditadura de Vargas, conhecido como “Estado Novo”.
Com o Golpe Militar de 1964 alterou-se substancialmente as políticas sociais, que objetivavam, de maneira velada, a restrição da participação dos movimentos populares provocando uma expressiva centralização das políticas de desenvolvimento social do país nas mãos do Estado. Maria Luiza Amaral Rizotti entende que “o novo padrão de políticas sociais do país reproduziria muito do que havia de pior nos modelos que o antecederam. Sobretudo a seguridade social seria organizada com forte caráter assistencialista. Além disso, os serviços criados ou encampados pelo governo federal tornar-se-iam progressivamente mais seletivos, restringindo-se o atendimento da população e confiando-se parte expressiva dos serviços a iniciativas filantrópicas. De modo geral, foi regra no período a redução ou negação de direitos estabelecidos na legislação, ora por força da crise financeira da previdência social, ora como efeito dos modelos privatizantes realizados na saúde, ora pelo descaso aberto do Estado em relação aos excluídos do sistema formal previdenciário”[9]
Um dos fatos que mais demonstra essa elevada centralização e controle das políticas dos Direitos Sociais foi, em 1967, a unificação da Previdência Social, surgindo o Instituto Nacional de Previdência Social e a transferência dos recursos do INPS para o Tesouro Nacional, e provocando a confusão dos orçamentos e dos objetivos da política previdenciária, com a consequente redução da efetividade na aplicação dos direitos sociais, o que não ficou no passado, como será mostrado mais adiante.
Inúmeras mudanças ocorreram desta data até a promulgação daConstituição Federal de 1988 que, finalmente, elevou a Seguridade Social ao patamar que esta merece. Ademais, a Previdência Social é uma das políticas que o Estado tem o poder-dever de garantir para a sociedade, estando acolhido Constituição Federal de 1988, em seu artigo , que regulamenta e insere em nosso ordenamento o Sistema de Seguridade Social. Por meio deste dispositivo, inserido no Título II “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, a Constituinte de 1988 reconheceu os direitos sociais, incluindo a Previdência Social e todos os institutos que fazem parte, como direitos fundamentais, devendo-se aplicar a estes todas as suas premissas.
No ano de 1990 o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) foi criado e no ano seguinte as Leis 8.212 e 8.213 foram publicadas, regulamentando, respectivamente, o custeio e os benefícios da Seguridade Social. Nos anos que seguiram, até a Emenda Constitucional 20 de 1998, várias reformas foram feitas com o principal intuito de evitar a alarmada “crise da previdência”. Tais reformas, em linhas gerais, se baseavam na redução dos direitos conquistados, mesmo sem que estes tenham sido efetivamente implementados.
Eu nasci em 27 de março de 1991, não vivi os momentos históricos e políticos descritos neste texto. Eu nasci sob a égide da “Constituição Cidadã” e vivi os anos “prósperos” do “Plano Real”. Vivi os “melhores tempos desta nação” e vi, de perto, a esperança de um país mais igual, onde os poderosos cuidariam dos carentes e realmente acreditei nessa promessa, assim como a maioria de nós.
Hoje, aos 24 anos, vejo que as políticas sociais e assistencialistas dos governos que se seguem no poder têm caráter nitidamente populista e eleitoreiro. Vejo que o orçamento da Seguridade Social encontra-se centralizado nas mãos da União desde o ano de 2007, quando, por meio da Lei 11.457, foi transferido para a Receita Federal do Brasil o controle de suas contas. Observo um Estado que alega ausência de recursos para implementação dos direitos sociais adquiridos para a população, mas que ao mesmo tempo desvincula 20% do orçamento deste para pagar títulos da dívida pública, como se existisse alguma dívida mais importante do que aquela com seu povo.
É fácil perceber que não existe uma verdadeira evolução quanto às políticas de proteção social no Brasil. O que se observa é, infelizmente, um ciclo vicioso com a aplicação de modelos ultrapassados que objetivam tão somente manter o controle dos movimentos sociais, impossibilitando que os Direitos Sociais sejam aplicados de maneira satisfatória.

[1]CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 16ª edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. 3p
[2]CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 16ª edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. 38p.
[3]Sobre os motivos, ressalto que no momento em que a Inglaterra e a Europa entravam no ciclo da Revolução Industrial o Brasil estava deixando de ser colônia, com economia baseada no latifúndio e no trabalho escravo. Ademais, destaco o fato de que, por conta do modelo de construção do Brasil como colônia, o Estado surgiu antes mesmo da formação da sociedade civil.

Postado por Carlos PAIM

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Governo decreta desapropriação de 22 áreas para reforma agrária

(Postado Pela Fundação Portal do Pantanal)

Em 01 de janeiro de 2015 as 05h32

Segundo o Incra, as terras apresentavam baixos índices de produtividade.
Em 2014, Dilma destinou 30 imóveis para o assentamento de famílias.

Fonte: G1

O governo federal publicou no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (31) 22 decretos de desapropriação de terras para a reforma agrária.

Segundo o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), as áreas somam 66.658 hectares e deverão beneficiar 1.504 famílias de trabalhadores rurais em dez estados - Pernambuco, Pará, Maranhão, Santa Catarina, Goiás, Rondônia, Sergipe, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte.

A perícia técnica realizada pelo Incra identificou que todas as áreas apresentavam índices de produtividade abaixo do que determina a Constituição Federal.

Os proprietários das terras desapropriadas, de acordo com o instituto, receberão um total de R$ 76,7 milhões, valor que já consta no orçamento do órgão para 2015.

No total, durante o último ano do seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff destinou 30 imóveis para a reforma agrária.

Além das 22 áreas decretadas nesta quarta, outras oito haviam sido destinadas, em agosto passado, para a reforma agrária. Em 2013, o número de decretos publicados para a reforma agrária foi de 100. Em 2012, foram 28; e, em 2011, 58.

Dados do Incra e do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) apontam que 2011, primeiro ano do governo Dilma, foi o ano com o menor número de famílias assentadas nos últimos 16 anos.

A pior marca anterior era do primeiro ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Pelos números do Incra, 22.021 foram assentadas em 2011.

Às críticas de que o ritmo de distribuição de terras durante a sua gestão está mais lenta que nos dois governos anteriores, a presidente Dilma Rousseff costuma justificar que a terra a ser utilizada na reforma agrária deve ser de qualidade.

O argumento dela é que não adianta dar terras sem oferecer condições de infraestrutura para os agricultores produzirem.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014


IBGE admite 'erros graves' na Pnad e diz que desigualdade caiu

Dado equivocado também mudou resultado sobre analfabetismo.
Diretor de pesquisas nega que tenha havido interferência política.

Káthia Mello Do G1 Rio
 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) corrigiu nesta sexta-feira (19) dados que constavam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios referente a 2013, divulgada na última quinta (18). A presidente do instituto, Wasmália Bivar, pediu desculpas por erros "extremamente graves" durante entrevista coletiva no Rio.

O equívoco afetou diversos índices divulgados, como analfabetismo e o índice de Gini, que calcula o nível de desigualdade no país. O valor desse índice varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima).
Pnad, correção, IBGE (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo o IBGE, a desigualdade de renda proveniente do trabalho diminuiu em vez de aumentar, como primeiramente constava na pesquisa divulgada.
Na quinta foi informado que o índice foi de 0,496 (em 2012) para 0,498 (em 2013). Mas o número correto, segundo o IBGE, é de 0,495.
O índice de analfabetismo caiu de 8,7%, em 2012, para 8,5% em 2013 - e não 8,3% como primeiramente informado.
O diretor de Pesquisas do IBGE, Roberto Olinto, disse que não houve interferência política (veja vídeo acima).
"Não há o menor indício de pressão. Nós encaramos o fato como um acidente estritamente técnico e que será investigado. O processo do trabalho será investigado. O IBGE está extremamente abalado por isso, mas identificado o erro, ele é assumido", afirmou.
A presidente do IBGE disse que o instituto "errou e nós pedimos desculpas pelos transtornos. Estamos aqui abatidos com esse erro. Vamos fazer o máximo possível para esclarecer".
Segundo Olinto, a greve recente de funcionários do instituto não atrapalhou o processo. Em abril, o instituto decidiu suspender até janeiro de 2015 a divulgação dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), lançada para substituir a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), através de uma metodologia mais abrangente. No entanto, voltou atrás em maio.
À época, por causa da suspensão da divulgação, a então diretora de Pesquisa do IBGE, Marcia Quintslr, pediu exoneração do cargo. Ela comandava uma das 4 diretorias do IBGE, que em conjunto com 3 coordenadores compõem o conselho diretor do instituto, e discordou da suspensão. Técnicos do instituto também protestaram contra a suspensão, e propuseram entrar em greve.
 
Outra correção
A taxa de desocupação foi mantida em 6,5%, como originalmente informado, uma alta em relação a 2012 que era de 6,1%. Mas o aumento da população desocupada, segundo o anúncio do IBGE, foi menor: não era 7,2% e sim 6,3%.
Segundo a nota divulgada os erros ocorreram no processo de expansão da amostra do Pnad 2013, o que provocou alterações nos resultados de sete estados: Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
"No processo de expansão da amostra da PNAD 2013, foi utilizada, equivocadamente, a projeção de população referente a todas as áreas metropolitanas em vez da projeção de população da Região Metropolitana na qual está inserida a capital", diz nota divulgada.
O instituto também afirma que "ao constatar esse erro o IBGE tomou imediatamente as seguintes providências: recalculou os novos fatores de expansão; as estimativas de indicadores; e refez o plano tabular, com suas respectivas precisões".
tópicos:
veja também

segunda-feira, 3 de março de 2014

Noni: a planta que cura 27 enfermidades

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos

27/01/2009 11:28
 
Vez por outra, uma planta aparece no cenário nacional com a promessa de curar vários tipos de doenças. Em alguns casos, a fama é comprovada, em outros, os efeitos colaterais acabam por desmistificar o uso exagerado. Há algum tempo, os piauienses conheceram uma planta comum do Taiti, chamada popularmente de Noni. Muitos pesquisadores estão estudando os efeitos de seu fruto e já comprovaram, com 75% de eficiência, os efeitos positivos para a cura de 27 enfermidades. 

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos. O fruto noni, que lembra uma graviola ou fruta do conde, é transformado em suco e misturado com suco de uva ou goiaba, em proporções já estabelecidas. O suco combate, entre outras doenças, artrite, artrose, reumatismo, diabetes tipo 1 e 2, dores de cabeça, impotência sexual, perda de peso e hipertensão. A planta pode chegar a três metros de altura e produz durante o ano inteiro. 

O professor do curso de Agronomia e coordenador do Núcleo de Plantas Aromáticas e Medicinais da UFPI, Francisco Rodrigues Leal, diz que o noni já tem seu espaço garantido na Fitoterapia. “É uma fruta com um sabor e um cheiro diferentes que, aos poucos, a gente se acostuma. No seu país de origem, a fruta é largamente consumida in natura, como nós comemos a goiaba aqui”, comentou o professor. 

De acordo com informações de Francisco Leal, o noni funciona porque tem como princípio elevar a imunidade da pessoa e recuperar as células danificadas. “Além, é claro de toda a riqueza de vitaminas e aminoácidos contidos na fruta”, disse. O concentrado deve ser feito na seguinte proporção: 89% da polpa da fruta e 11% de suco de uva ou goiaba. “Se o paciente fizer em um copo de 100ml deve usar 60% de polpa e 40% de suco de uva ou goiaba”, disse. 

A empresária Margarida dos Santos, de 55 anos, já pagou caro pela garrafa de suco comercializada no Brasil. “Comprei a garrafa em São Paulo. Eu sofria de refluxo gastro-esofágico e depois de 15 dias tomando o suco o problema começou a diminuir — já o remédio não tinha adiantado. O bem-estar aumentou, a pele melhorou bastante e meu cabelo parou de cair como vinha acontecendo de forma dramática. Já tomo o suco há três meses, de manhã em jejum”, informou. 

Francisco Leal alertou, porém, que cada caso é um caso. O paciente deve procurar orientação de um fitoterapeuta, para não correr o risco de usar medidas diferentes ou simplesmente não saber o tempo correto do tratamento. O setor de agronomia da UFPI conta hoje com pouco mais de cem plantas de noni e distribui mudas, em pequena quantidade, para a população.

Produto ainda não tem registro na Anvisa

A popularidade do Noni em alguns países está intimamente ligada ao seu poder terapêutico. Em 2003, a fruta virou febre nos Estados Unidos, que por lá, é misturada com blueberry ou cranberry. Em tempo: o cranberry, uma frutinha vermelha do Hemisfério Norte, é parente da groselha e, acredita-se, do cupuaçu. De acordo com estatísticas de 2003, uma garrafa do suco era vendida a cada dois segundos (ou menos) pelo mundo afora — sem falar das cápsulas e dos chás. Muitas pessoas também revendem o suco na Internet. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - informou, em maio de 2007, que o noni não possui histórico de consumo no Brasil e, portanto, a comercialização de qualquer alimento contendo esse ingrediente só será permitida após a comprovação de sua segurança de uso e registro na Anvisa. Ressaltou ainda que, de acordo com o artigo 56 do Decreto-Lei nº. 986/69 os produtos com finalidade terapêutica ou medicamentosa não são considerados alimentos. 

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás e de vários outros estados brasileiros proibiram a comercialização do suco vendido no Brasil, exatamente por causa da não comprovação da segurança da Anvisa. Controvérsias à parte, quem faz uso do suco do noni diz que seus efeitos são únicos e não se arrependem de tomar, diariamente. 

Fonte: Katiúscia Alves / Jornal O Dia
Edição: Portal O Dia
Repórter: Portal O Dia

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Edson Paim no Twitter e no Facebook

Edson Paim no Twitter 
Edson Nogueira Paim 

Edson Nogueira Paim

@edsonpaim90

https://twitter.com/edsonpaim90 



Edson Paim no Facebook

CLIQUE E CONFIRA:
https://www.facebook.com/edsonpaim90



Acesse também:

Edson Paim Notícias
http://www.edsonpaim.com.br/


Conheça o PAINEL DO PAIM:
  • http://www.blogger.com/profile/04886160289569279765<