quinta-feira, 28 de julho de 2011

Previdência registra déficit de R$ 1,9 bilhão


Brasília. A Previdência Social registrou saldo negativo de R$ 1,903 bilhão em junho deste ano. Esse valor é 35,8% menor do que o verificado no mesmo período do ano passado, quando o déficit foi de R$ 2,967 bilhões.

O resultado do mês anterior é decorrente de uma arrecadação líquida total de R$ 19,612 bilhões e de despesas com o pagamento de benefícios no valor total de R$ 21,515 bilhões. Os dados foram divulgados, ontem, pelo próprio ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.

Mercado aquecido
Para o ministro, esse resultado só foi alcançado graças ao aquecimento do mercado de trabalho. "O mercado de trabalho aumentando e o crescimento da economia aumentando. Não houve ainda uma desaceleração, pelo menos no que toca o mercado de trabalho. Senão, nós não teríamos um resultado desse", afirmou.

1º semestre
No primeiro semestre deste ano, o rombo nas contas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) chegou ao montante de R$ 19,779 bilhões. Em comparação com o seis primeiros meses do ano passado, o déficit recuou 18,9%.

O pagamento de benefícios previdenciários no primeiro semestre foi de R$ 131,211 bilhões. Já a arrecadação da Previdência Social, neste intervalo, somou o valor de R$ 111,431 bilhões.

Melhor resultado
"Excluídos os meses de dezembro, foi o melhor resultado mensal desde março do ano de 2004. Esse também é o melhor resultado do primeiro semestre desde 2004", afirmou o ministro da Prtevidência.

Garibaldi Alves disse ainda que o déficit da Previdência Social deve chegar a R$ 39,8 bilhões este ano. Segundo ele, se isso se confirmar, essa vai ser a primeira queda desde 2008. No ano passado, as contas do INSS fecharam com um rombo de R$ 42,8 bilhões.

"Estamos com uma tendência firma de redução da necessidade de financiamento do RGPS (Resultado Geral da Previdência Social", disse o ministro Garibaldi.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Previdência já informa quem tem direito à revisão

  
Serviço está disponível pelo telefone 135 desde as 14 horas

Os beneficiários da Previdência Social que começaram a receber aposentadorias e pensões entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 poderão saber nesta segunda-feira se terão corrigidos os valores mensais que recebem do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). A informação está disponível desde as 14 horas pelo telefone 135 e, no fim da tarde, pelo site do Ministério da Previdência. Para isso, eles deverão informar o número do benefício e outros dados de ordem pessoal, como CPF.

São 131.161 os beneficiários que terão direito à revisão dos valores, cuja soma chega a quase R$ 1,7 bilhão, a ser pago com correção para quem teve o cálculo da mensalidade feito abaixo do teto da Previdência Social vigente na época da concessão. Além da correção do valor do benefício mensal, será pago também montante retroativo, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro do ano passado. Nem todos os beneficiários que tiveram aposentadorias ou pensões concedidos na época em questão têm direito à revisão pelo teto.

Foram identificados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 601.553 benefícios limitados ao teto da época. Destes, 193.276 estão cessados há mais de cinco anos e, portanto, não vão produzir impacto financeiro; 277.116 não terão diferenças a receber. O reajuste será incluído na folha de agosto, que será paga nos primeiros cinco dias de setembro.

O valor médio dos atrasados, que serão pagos retroativamente, é R$ 11.586,00. Haverá quatro datas diferentes de pagamento: 31 de outubro deste ano, para quem tem direito a até R$ 6 mil; 31 de maio de 2012, para quem receberá de R$ 6.000,01 a R$ 15 mil; 30 de novembro, para valores entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil; e 31 de janeiro de 2013 para créditos superiores a R$ 19 mil.

A correção e o pagamento de retroativos serão feitos automaticamente só para quem não recorreu. Quem pediu a revisão por via administrativa receberá os valores devidos até cinco anos antes de protocolado seu pedido. Quem não fez pedido administrativo e ingressou na Justiça tem direito aos valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da ação.

sábado, 16 de julho de 2011


Migração entre regiões do Brasil diminui

Ontem

Os deslocamentos populacionais entre as regiões do Brasil diminuíram nos últimos anos, revela um estudo divulgado, sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo mostra que, entre 1995 e 2000, 3,3 milhões de brasileiros mudaram de região. O número caiu para 2,8 milhões entre 1999 e 2004 e, posteriormente, para 2 milhões de pessoas, entre 2004 e 2009.
"As principais correntes migratórias observadas no passado estão perdendo intensidade e observa-se também um movimento de retorno às regiões de origem", aponta o IBGE.
Historicamente, o principal fluxo imigratório do Brasil era da região Nordeste, umas das menos desenvolvidas economicamente, para o Sudeste, onde ficam os Estados mais ricos.
O IBGE, porém, constatou que o Sudeste perde capacidade de atracção populacional, ao ponto de apresentar um saldo negativo tanto em 2004 quanto em 2009. Já o Nordeste ainda regista saídas de população, mas numa escala menor do que no passado.
De 1995 a 2000, 969.435 nordestinos deixaram a terra-natal em direcção ao Sudeste. O número caiu para 443.962 entre 2005 e 2009.
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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Brasileiros compram mais imóveis no exterior (Manchete de "O Globo")

Com dólar barato, volume dobra em um ano. Miami é a preferida

Bancos e corretoras que vendem imóveis no exterior registram uma alta de 100% nos negó cios fechados por brasileiros nos últimos 12 meses. 


O crescimento é explicado por fatores como dólar barato, preços de casas e apartamentos mais baixos por causa da crise mundial e facilidade de financiamento lá fora.

Pesa também a valorização do mercado imobiliário nacional, sobretudo no Rio. Miami é a cidade preferida dos brasileiros.

Segundo corretores estrangeiros, é o melhor ano desde o Plano Real, superando os resultados de 1997, quando um real valia um dólar. 

O perfil do comprador varia de investidores a famílias interessadas em casas de veraneio. 

(Págs. 1 e 18)