domingo, 29 de setembro de 2013

Renda média do 1% mais rico cresce 10% e passa de R$ 18 mil

Dados do IBGE divulgados hoje mostram também que 62,1% dos brasileiros ocupados são empregados, 20,8% trabalham por conta própria e apenas 3,8% são empregadores

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Bandeira do Brasil
Bandeira do Brasil: contingente de desocupados caiu 7,2% em 2012

São Paulo - Os dados do PNAD 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram como se define o 1% brasileiro.
Entre os 1% com os rendimentos de trabalho mais elevados, a renda média foi de R$ 18.889 em 2012, ante R$ 17.048 em 2011 - um crescimento de 10,8%.
Já o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas entre os 10% com rendimentos mais baixos foi de R$ 202,00 em 2011 e subiu para R$ 215,00 em 2012 - aumento de 6,4%.
O rendimento dos mais ricos foi, portanto, 87 vezes maior do que o dos mais pobres em 2012, contra uma relação de 84 vezes em 2011.
O Índice Gini de rendimento do trabalho, no entanto, manteve a tendência de queda e foi de 0,501 para 0,498. O valor vai de 0 (perfeita igualdade) até 1 (desigualdade máxima).
O Índice Gini do rendimento médio mensal real de todas as fontes continuou em 0,507. O Índice Gini do rendimento domiciliar caiu ligeiramente, de 0,501 para 0,500.
O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos de pessoas de 15 anos ou mais foi de R$ 1.507 em 2012, um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior. O crescimento maior foi entre os trabalhadores domésticos com carteira assinada: 10,8%.
Em termos proporcionais, o rendimento das mulheres foi o equivalente a 72,9% dos homens, uma ligeira piora em relação aos 73,7% de 2011.

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